Talvez seja só birra com o formato (homem sofistando pra chat de twitch), mas não acho que faz muito sentido não.

Se eleitoralismo é inútil, tanto faz competir no executivo ou legislativo. PSoL tá no legislativo em BH faz um tempão e só consegue ficar menos popular.

O exemplo do Leo Péricles é até bom, mas só porque é o mais extremo possível: fundador do partido que já disputou eleição do executivo federal e municipal (detalhe que enfraquece o ponto). O argumento fica muito mais frágil se aplicar por exemplo à Juliete Pantoja do Rio de Janeiro.

Um bom estudo de caso é a Heloísa Helena, que foi de quase 7% presidencial pra não conseguir nem ser vereadora da própria cidade.

E achei bem idealista essa de “se fizer isso eu entro na UP e ajudo”. Porque não entra em um partido e concorre independente disso? Muito fácil agitar por uma posição pra seguidores na internet, mas cadê entrar e fazer debate interno pra que a posição seja tomada dentro da própria UP?

Claro, ele não entra em partido porque não existe partido eleitoral MLM no momento. Pessoalmente, acredito muito útil usar a base e popularidade dele (e da Laura Sabino??) pra uma tática possivelmente pouco efetiva (mas decidida por meio de organização partidária) do que passar mais 4 anos esperando essa organização maoista se manifestar.